sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Seminário Interdiálogos de Fevereiro!


O próximo Interdiálogos vem ai, e acontecerá dia 11/02/2015 às 9h30min na Sala 10 (Anexo do Auditório Paulo Cavalcante – Campus de Pesquisa do MPEG), com o título "Diálogos entre a Antropologia e a Comunicação"!


 O mês de fevereiro já se inicia com mais uma sessão dos “Interdiálogos”, seminário mensal promovido pelo Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Dentro dessa perspectiva, o diálogo valoriza a prática etnográfica inspirada na fenomenologia hermenêutica apoiada em autores como Taussig, Rabinov, Dening, Rosaldo, Marcus, Price, dentre outros.

Pesquisas que analisaram as práticas comunicacionais de comunidades da Flona Tapajós-Arapiuns e do Baixo Tocantins, as festas de Carimbó de Santarém Novo, as festas de aparelhagem e os bailes da saudade de Belém, as danças circulares, as práticas estéticas de feiras e mercados, as formas de socialidade em coletivos e movimentos culturais e a descrição de estruturas de parentesco no Marajó, ilustrarão esse diálogo constante entre a Comunicação e a Antropologia, com o enfoque na importância do conceito de intersubjetividade nas duas disciplinas.
Reprodução Google (Race Comunicação)


A palestra objetiva discutir, a partir da experiência do Grupo de Pesquisa Fenomenologia da Cultura e da Comunicação, centrado no PPG Comunicação, Cultura e Amazônia, da UFPA, a proximidade e as afinidades entre as duas disciplinas. Com uma perspectiva metodológica que valoriza a prática etnográfica e que é inspirada na fenomenologia hermenêutica, nosso diálogo com o campo antropológico tem sido constante, particularmente com autores como Taussig, Rabinov, Dening, Rosaldo, Marcus, Price, etc.

A perspectiva interpretativa presente nas reflexões abertas pelo Seminário de Santa Fé e, também, pela etnometodologia de Garfinkel, particularmente em torno de temas como intersubjetividade, escritura, socialidade e memória, constitui um instrumento referencial para nossas observações de campos como as práticas comunicacionais em comunidades da Flona Tapajós-Arapiuns e do Baixo Tocantins, as festas de Carimbó de Santarém Novo, as festas de aparelhagem e os bailes da saudade de Belém, as danças circulares, as práticas estéticas de feiras e mercados, as formas de socialidade em coletivos e movimentos culturais e a descrição de estruturas de parentesco no Marajó. 

A palestra descreve, sinteticamente, essa experiência e procurar indagar, à antropologia, a sua contribuição para pensar a comunicação. Discutiremos, particularmente, a importância do conceito de intersubjetividade nas duas disciplinas.



O palestrante da vez será: Prof. Dr. Fábio Fonseca de Castro – coordenador do PPG Comunicação, Cultura e Amazônia (UFPA) e professor da Faculdade de Comunicação da UFPA. Pós-doutor em Etnometodologia pela Universidade de Montreal. Doutor em Sociologia pela Universidade de Paris V. Mestre em Antropologia pela Universidade de Paris III. Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília.


Não Perca!


Anote na sua agenda!


Pra saber um pouco mais sobre os Seminários Interdiálogos veja a matéria sobre o primeiro interdiálogos do ano.






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Por Thainá Guedelha Nunes







quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Grupo RENAS em 2016 tem vários Pós-Graduandos!




O fim do ano de 2015 nos trouxe várias notícias boas sobre a aprovação de várias pessoas que fazem parte do Grupo de Pesquisa RENAS do Museu Paraense Emílio Goeldi em Pós-Graduações, em nível de especialização, mestrado e doutorado.

Desde os tempos de Galvão, a Coordenação de Ciências Humanas (CCH) do MPEG incentiva e busca o "fortalecimento do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e formação de massa crítica junto com algumas saídas para Mestrados e Doutorados", como pode ser visto na palestra "A história da Antropologia no Museu Goeldi" proferida pela Dra. Lourdes Furtado.

O Grupo do Projeto RENAS vem a muitos anos contribuindo para essa missão, incorporando esta como uma das suas importantes metas particulares, e nos seus quase 50 anos de existência (está sendo preparada uma matéria sobre a história do Projeto RENAS) um grande número de bolsistas passaram por este projeto, contribuindo, adquirindo experiências, produzindo, resultando em muitos TCC's e admissões em programas de Pós-Graduações. Acredito que o mesmo seja o projeto que mais teve bolsistas tendo um papel importante na formação de recursos humanos no setor da Antropologia do CCH, talvez do CCH como um todo.


Sendo assim, é com enorme prazer e orgulho que damos os parabéns para nossos novos pós-graduandos do RENAS, e desejamos todo o sucesso nessa nova etapa acadêmica!



Confira quem são os aprovados:



Guilherme Bemerguy Chêne Neto

Passou para o doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Araraquara.
Site do Programa: http://www.fclar.unesp.br/#!/pos-cienciassociais








Francisco José dos Santos Rente Neto

Passou para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (PPGCP/UFPA).
Site do Programa: http://www.ppgcp.ifch.ufpa.br/






Josefina José da Silva
(Nacionalidade: Guiné-Bissau)

Também passou para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (PPGCP/UFPA).
Site do Programa: http://www.ppgcp.ifch.ufpa.br/






Yasmin Ainá Martins Barbosa Loureiro

Passou para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGSA/UFPA). Esse foi o escolhido para cursar

Site do Programa: http://www.ppgcs.ufpa.br/
Mas Também foi aprovada no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campus Florianópolis.
Site do Programa: http://ppgas.posgrad.ufsc.br/



Evandro Carlos Costa Neves


Passou para o Mestrado em Agriculturas Amazônicas e Desenvolvimento Sustentável do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Familiares da Universidade Federal do Pará (PPGAA/UFPA)







Marcus dos Reis Ferreira


Passou para a Especialização Lato Sensu em Relações Étnico-Raciais para o Ensino Fundamental do O Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI) da Universidade Federal do Pará. (ERERGERA/UFPA)




Grupo RENAS Comemorando as aprovações, 2016.
Local: Gratto Empório 









Se Liga!

Na próxima quarta-feira a postagem vai ser o conteúdo da palestra da Profa. Cecília Basile no Interdiálogos que aconteceu ontem, dia 20/01.
Não perca!




Nota: As postagens no Blog acontecem normalmente nas quartas, porém ontem tivemos um problema com a internet, por isso a notícia está sendo lançada hoje.


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Por: Thainá Guedelha Nunes
Mestranda do PPGSA/UFPA e Pesquisadora colaboradora do RENAS/MPEG.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Primeiro Seminário "Interdiálogos" de 2016!


O ano de 2016 já se inicia com a realização de mais uma sessão do Seminário “Interdiálogos”, que é uma programação mensal do Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos do Museu Paraense Emílio Goeldi, através do Projeto RENAS IV e do Programa de Estudos Costeiros (PEC/MPEG).
A sessão do mês de janeiro de 2016 discutirá um tema bastante pertinente no atual contexto sociopolítico em que estamos inseridos, onde estão tramitando muitos projetos que visam à diminuição dos direitos conquistados pelas populações tradicionais brasileiras em prol do grande capital.
A primeira sessão será proferida por Cecília Geraldes Basile, socióloga e professora da Universidade Federal do Pará, que discorrerá sobre os impactos dos grandes projetos amazônicos nas populações tradicionais dessa região, tendo como enfoque o caso da Usina Hidrelétrica (UHE) de Tucuruí e os efeitos de sua implementação na população da jusante do Rio Tocantins.
A palestra ocorrerá no dia 20 de janeiro de 2016 às 10h, na Sala de Reunião 01 da Coordenação de Ciências Humanas, no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (Avenida Perimetral, 1901 – Terra Firme). Maiores informações através do telefone 3217-6029 e do e-mail renas@museu-goeldi.br.

Mas e o que são os Seminários "Interdiálogos"?
Surgido no ano de 2013 através de discussões entre os integrantes do Projeto RENAS sobre a necessidade de se promover uma maior interação da comunidade científica entre si e, também, com a sociedade em geral de modo a possibilitar diálogos permanentes entre todos os campos do conhecimento (popular e científico), buscando interações transversais e transdisciplinares.
Acredita-se que o fazer científico é interdependente de todas as formas de conhecimento, logo, para que seja possível uma ciência verdadeiramente humana, faz-se necessária a inserção e a percepção de todas as formas possíveis de se enxergar o mundo, onde as várias cosmologias possam estar no mesmo patamar cognitivo.
A partir disso, notamos a necessidade de criar um espaço mensal onde pudéssemos agregar às nossas atividades científicas da antropologia outras possibilidades de percepção dos problemas já dialogados por nós, ou seja, queríamos, e a proposta do Seminário é essa, uma interação permanente de diálogos, logo, surgiu o nome “Interdiálogos”.
Ao longo de quase três anos de existência, o Seminário “Interdiálogos” vem promovendo o diálogo entre os outros campos do conhecimento com a antropologia. Palestrantes das mais variadas áreas do conhecimento, e de outras regiões do Brasil e do exterior, (biologia, pedagogia, arqueologia, comunicação social, direito, museologia, sociologia, movimentos sociais, etc.) apresentaram suas visões de mundo acerca de temas atuais que impactam de várias formas o nosso cotidiano.
A relação entre os seres humanos e a natureza foi tema pertinente nas discussões promovidas pelo Seminário, mas também tivemos a possibilidade de dialogar com temáticas referentes às epistemologias do conhecimento científico e o impacto na atividade do cientista; sobre o papel da mídia e da antropologia na emergência de atores oprimidos enquanto agentes sociais. Também, discutiu-se sobre o papel do Estado enquanto regulador social no que diz respeito à preservação dos patrimônios culturais e qual a função da sociedade nesse processo; e o impacto da aprovação do Projeto de Lei 4330/04 (lei das terceirizações) no fazer científico.
Para o ano de 2016 esperamos ampliar o leque de discussões do Seminário, onde temas que impactam a sociedade de alguma forma possam ser debatidos e discutidos, onde todos possam ter voz e ser ouvidos.
O Seminário “Interdiálogos” é coordenado pelos professores Guilherme Bemerguy Chêne Neto, Lourdes Gonçalves Furtado e Graça Santana, todos do Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos do Museu Paraense Emílio Goeldi.


Algumas das palestras promovidas pelo Seminário “Interdiálogos”.
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Figura 1: o biólogo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) apresentou a palestra “A Situação das Unidades de Conservação/Reservas Extrativistas Marinhas no Litoral Brasileiro e os Estudos da Biodiversidade". Fonte: Graça Santa, 2014.
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Figura 2a antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Francisca Miller na sua palestra no Seminário "Interdiálogos". Fonte: Chêne Neto, 2015.
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Figura 3: a socióloga Drª. Marion Glaser  da Universität Bremen (Alemanha) na sessão do "Interdiálogos": MADAM - The past with paths toward the future? Fonte: Chêne Neto, 2015.

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Figura 4: o pesquisador Paulo do Canto Lopes apresentando a sua palestra intitulada "Caracterização do Modo de Vida dos Sambaquieiros que habitaram o Litoral Paraense (Quatipuru/PA)". Fonte: Graça Santana, 2014.