O mês
de fevereiro já se inicia com mais uma sessão dos “Interdiálogos”, seminário
mensal promovido pelo Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos do Museu
Paraense Emílio Goeldi.
Dentro dessa perspectiva, o diálogo valoriza a prática etnográfica inspirada na fenomenologia hermenêutica apoiada em autores como Taussig, Rabinov, Dening, Rosaldo, Marcus, Price, dentre outros.
Pesquisas que analisaram as práticas comunicacionais de comunidades da Flona Tapajós-Arapiuns e do Baixo Tocantins, as festas de Carimbó de Santarém Novo, as festas de aparelhagem e os bailes da saudade de Belém, as danças circulares, as práticas estéticas de feiras e mercados, as formas de socialidade em coletivos e movimentos culturais e a descrição de estruturas de parentesco no Marajó, ilustrarão esse diálogo constante entre a Comunicação e a Antropologia, com o enfoque na importância do conceito de intersubjetividade nas duas disciplinas.
Reprodução Google (Race Comunicação) |
A palestra objetiva discutir, a partir da experiência do Grupo de Pesquisa Fenomenologia da Cultura e da Comunicação, centrado no PPG Comunicação, Cultura e Amazônia, da UFPA, a proximidade e as afinidades entre as duas disciplinas. Com uma perspectiva metodológica que valoriza a prática etnográfica e que é inspirada na fenomenologia hermenêutica, nosso diálogo com o campo antropológico tem sido constante, particularmente com autores como Taussig, Rabinov, Dening, Rosaldo, Marcus, Price, etc.
A perspectiva interpretativa presente nas reflexões abertas pelo Seminário de Santa Fé e, também, pela etnometodologia de Garfinkel, particularmente em torno de temas como intersubjetividade, escritura, socialidade e memória, constitui um instrumento referencial para nossas observações de campos como as práticas comunicacionais em comunidades da Flona Tapajós-Arapiuns e do Baixo Tocantins, as festas de Carimbó de Santarém Novo, as festas de aparelhagem e os bailes da saudade de Belém, as danças circulares, as práticas estéticas de feiras e mercados, as formas de socialidade em coletivos e movimentos culturais e a descrição de estruturas de parentesco no Marajó.
A palestra descreve, sinteticamente, essa experiência e procurar indagar, à antropologia, a sua contribuição para pensar a comunicação. Discutiremos, particularmente, a importância do conceito de intersubjetividade nas duas disciplinas.
O palestrante da vez será: Prof. Dr. Fábio Fonseca de Castro – coordenador do PPG Comunicação, Cultura e Amazônia (UFPA) e professor da Faculdade de Comunicação da UFPA. Pós-doutor em Etnometodologia pela Universidade de Montreal. Doutor em Sociologia pela Universidade de Paris V. Mestre em Antropologia pela Universidade de Paris III. Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília.
O palestrante da vez será: Prof. Dr. Fábio Fonseca de Castro – coordenador do PPG Comunicação, Cultura e Amazônia (UFPA) e professor da Faculdade de Comunicação da UFPA. Pós-doutor em Etnometodologia pela Universidade de Montreal. Doutor em Sociologia pela Universidade de Paris V. Mestre em Antropologia pela Universidade de Paris III. Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília.
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Pra saber um pouco mais sobre os Seminários Interdiálogos veja a matéria sobre o primeiro interdiálogos do ano.
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Por Thainá Guedelha Nunes