Antropologia Biológica no Goeldi: um recomeço das atividades no Museu Goeldi
(Reprodução da internet) |
Nesse mês de abril o Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos (LAMAq) propõe o diálogo que envolve antropologia, biologia, arqueologia e fazendo uma discussão ainda pouco realizada em nossa região sobre paleoantropológia. E para tanto trazemos o Prof. Dr. Tiago Tomé que é professor visitante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPA e Dra. Cláudia Cunha que é bolsista do Programa de Capacitação Institucional (PCI) no Museu Paraense Emílio Goldi da Coordenação de Ciências Humanas (CCH).
Horário: 10h
Local: Sala de reunião 01 da CCH do Campus de Pesquisa do Museu Goeldi (Av. Perimetral próximo da UFRA)
*Lembrando que é aberta ao público em geral e de graça, havendo certificado de participação.*
Tiago Tomé
Possui graduação em Conservação e Restauro-Arqueologia da Paisagem pelo Instituto Politécnico de Tomar (2003), mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre pelo Instituto Politécnico de Tomar/Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (2006) e doutorado em Quaternário, Materiais e Culturas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (2011). Professor Visitante no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará. Pesquisador do Grupo de Populações e Culturas do Passado do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (Departamento de Ciências da Vida, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra); Colaborador do Grupo de Quaternário e Pré-História do Centro de Geociências (Universidade de Coimbra); Pesquisador do Instituto Terra e Memória (associação de pesquisa em Arqueologia, Gestão do Património Cultural e Gestão do Território, sem fins lucrativos). Pesquisador em diversos projectos desenvolvidos em Portugal e Espanha, nomeadamente: Paisagens de Transição: Povoamento, Tecnologia e Crono-Estratigrafia da Transição para o Agro-Pastoralismo no Centro de Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; Práticas funerárias da Pré-História Recente no Baixo Alentejo e retorno sócio-económico de programas de salvamento patrimonial, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia; Sistemas de Povoamento e Subsistência, sequências culturais na transição entre o Mesolítico e o Calcolítico no Ribatejo e Antropização de espaços formas de adaptação dos recursos naturais e continuidade das ocupações humanas na Pré e Proto-História na Estremadura, ambos coordenados pelo Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar. Responsável pelo estudo de diversos contextos funerários de cronologia Pré-Histórica e Histórica em Portugal, Espanha e Brasil com particular interesse no estudo de práticas funerárias. Desde 1998, participou de escavações arqueológicas de cronologias diversas entre o Paleolítico Inferior e a Idade Média. (Texto retirado de seu Currículo Lattes)
Para ver algumas publicações de Tiago Tomé clique AquiCláudia Cunha
É Doutora em Antropologia Biológica pelo Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra (suma cum laude). O foco do trabalho de doutoramento recaiu em aspectos inerentes à Antropologia Dentária de populações Ibéricas Pré-Históricas: morfologia dentária discreta e suas implicações na determinação de afinidades biológicas entre populações. Possui mestrado em Pré-história e Quaternário com concentração em Arqueologia Pré-histórica e Arte Rupestre (2008) sob âmbito dos Mestrados Europeus Erasmus Mundus, com disciplinas cursadas majoritariamente em Portugal (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e Espanha (Universitat Rovira i Virgili), e dissertação defendida no Muséum National d'Histoire Naturelle de Paris. Possui graduação em Letras com concentração Inglês pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2000), e graduação Letras e Artes com concentração em linguística pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1994) com trabalho final de curso dedicado a Arte Rupestre como linguagem. Tem experiência nas áreas de Arqueologia (com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica) e de Antropologia Biológica (com ênfase em Paleobiologia e Antropologia Dentária) [Texto retirado de seu Currículo Lattes]
"O primeiro estudo paleobiológico dos materiais pertencentes às coleções do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) data de 1878. Como viria a tornar-se praxe no século seguinte, os materiais – duas urnas Maracá contendo ossos humanos, foram enviados para o Museu Nacional no Rio de Janeiro. Em meados da década de 1980, o trabalho em Antropologia Biológica ganhou novo rumo com a colaboração de alguns anos do antropólogo e biólogo Walter Neves. Após sua saída do museu, trabalhos esporádicos ocorreram no MPEG, bem como a continuidade do envio de materiais para análise fora da instituição. Em outubro de 2015, a primeira autora iniciou uma nova fase do estudo paleoantropológico no MPEG graças a uma bolsa do Programa de Capacitação Institucional MPEG/MCTI. Ao mesmo tempo, o segundo autor propôs o projeto de pesquisa “Bioarqueologia Amazônica – Construção de uma abordagem integrada em contextos funerários pré-coloniais”. Estes dois projetos complementares têm como objetivos convergentes a retomada do trabalho em Antropologia Biológica no MPEG, o inventário de suas coleções osteológicas humanas e o aprofundamento do conhecimento atual sobre a paleobiologia das populações amazônicas, até hoje pouco abordada." (Tiago Tomé; Claudia Cunha)
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Por Thainá Guedelha Nunes
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