segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Drª. Lourdes Furtado recebe homenagem nos 150 anos do Museu Goeldi.

Na terça-feira, dia 29 de novembro, a Doutora Lourdes Gonçalves Furtado, coordenadora do projeto RENAS IV (Recursos Naturais e Antropologia das Populações Marítimas, Ribeirinhas e Estuarinas) foi homenageada durante o "III Simpósio da Biota Amazônica" por sua virtuosa trajetória de pesquisa no Museu Paraense Emílio Goeldi.


Lourdes Furtado, iniciou suas atividades no Museu Paraense Emílio Goeldi como estagiária, em seguida se tornou bolsista da instituição tendo como orientador o antropólogo Eduardo Galvão.  Em 1990 começou a escrever o futuro projeto RENAS, inicialmente chamado de “Antropologia da Pesca”. O projeto iniciou em 1994 e atualmente se encontra em sua quarta fase.  Durante esses anos a pesquisadora contribuiu com suas produções na linha de pesquisa de Antropologia Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: populações tradicionais (caboclas/ribeirinhas/estuarinas/marítimas ou costeiras), cultura material, pesca tradicional, organização social, conflitos sociais, processos migratórios e identitários, reservas extrativistas marinhas. Produções essas que são de grande valia não apenas para o meio acadêmico , mas também para a comunidade em geral.


Por esses e outros feitos, a doutora, professora e antropóloga teve sua homenagem no III Simpósio da Biota Amazônica. O evento, já em sua terceira edição, com o tema “Museu Goeldi: 150 anos descobrindo a Amazônia” teve como objetivo destacar o caráter interdisciplinar da instituição, debatendo as mudanças antrópicas, demográficas, políticas e econômicas na região amazônica.  

Foto: Letícia Gonçalves.

Foto: Letícia Gonçalves.

Foto: Letícia Gonçalves.

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Por: Thais Maciel e Letícia Gonçalves.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Pesquisador do Projeto RENAS participará de Mesa Temática em evento de Ciências Sociais em Araraquara/SP.


Figura 1: Logotipo da XVII Semana de Ciências Sociais.
     Acontece desde a segunda-feira, dia 05 de dezembro, a XVII Semana de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (FCLAr), da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).
    O tema escolhido para intitular a semana, que está sendo organizada pelo Centro Acadêmico de Ciências Sociais "Florestan Fernandes" e pelo PET (Programa de Educação Tutorial) de Ciências Sociais, é "Brasil de hoje: Memória e Cidadania". O evento conta com 5 Grupos de Trabalho além de várias Mesas Redondas e Mesas Temáticas.

Figura 3: O Professor Michelangelo Giampaoli.
Figura 2: O antropólogo Guilherme B. Chêne Neto.













     Dentre as Mesas Temáticas, ocorrerá no dia 08 de dezembro, às 14h, no Anfiteatro A da FCLAr, a intitulada "Antropologia da saúde: a atuação do cientista social no campo da saúde" contará com a presença do antropólogo Guilherme Bemerguy Chêne Neto, que é pesquisador do Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos/Projeto RENAS - Museu Paraense Emílio Goeldi e doutorando em Ciências Sociais na FCLAr/Unesp. A Mesa Também contará com a presença do Prof. Dr. Michelangelo Giampaoli, da Università degli Studi di Perugia/Itália. 













segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Projeto RENAS na Rádio UFPA!


Divulgação


A Dra. Lourdes Furtado, coordenadora do Projeto RENAS, foi convidada para participar da programação da Rádio Web UFPA, dando uma entrevista sobre o Projeto RENAS ligado aos 150 anos do Museu Goeldi, na série "UFPA Pesquisa: Povos Pesqueiros da Amazônia". A entrevista ocorreu no dia 01 de novembro de 2016, às 10h da manhã, que contou também com a presença de mais duas pessoas integrantes do grupo: Professora Denise Cardoso e a Mestranda Thainá Nunes.


Entrevista na Rádio Web UFPA, 2016. Foto: Fabrício Queiroz

A Rádio da UFPA tem como objetivos: "Socializar o conhecimento produzido na UFPA dentro e fora do país; Promover o debate democrático e plural de ideias e tornar-se um pólo de formação e estudos sobre rádio; Aliar a versatilidade do web jornalismo ao tradicional modelo radiofônico, em prol do intercâmbio científico, cultural e acadêmico; Proporcionar um banco de programas com informações de caráter pedagógico sobre as atividades desenvolvidas pela UFPA na e sobre a Amazônia; Possibilitar o acesso de professores e alunos, assim como dos demais webouvintes de informações para pesquisas escolares ou pessoais".

"O projeto Rádio Web UFPA visa proporcionar um novo canal de divulgação das atividades científicas e acadêmicas desenvolvidas pela Universidade Federal do Pará. Um dos principais diferenciais de uma rádio web, em relação a uma rádio convencional, é a possibilidade de o ouvinte (professor universitário, aluno, funcionário ou professor do Ensino Médio) ter um banco de dados às sua disposição. Por meio de busca por palavras-chave, o interessado pode ouvir e "baixar" programas sobre os mais variados temas (genética, aquecimento global, literatura e outros) veiculados e armazenados no arquivo da Rádio Web UFPA. Trata-se de um importante instrumento pedagógico e de socialização do conhecimento científico produzido na UFPA." (texto do site da Rádio UFPA)

A entrevista vai ao ar nos seguintes dias e horários:

- Quinta-feira (03/11) – 10h e 21h;

- Sexta-feira (04/11) – 15h;

- Domingo (06/11) – 10h.

Para acessar a rádio entre no site da Rádio Web UFPA  e em seguida clique no "Ouvir Agora" como demonstrado na figura acima.


Professoras Lourdes e Denise na entrevista. UFPA, 2016. Foto: Thainá Nunes

Professoras Lourdes na entrevista. UFPA, 2016. Foto: Thainá Nunes

Professoras Denise na entrevista. UFPA, 2016. Foto: Thainá Nunes

Jornalista Fabrício Queiroz entrevistando. UFPA, 2016. Foto: Thainá Nunes

UFPA, 2016. Foto: Thainá Nunes


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Por Thainá Guedelha Nunes

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Aconteceu no RENAS

1) Defesa de Trabalho de Conclusão de Curso

A formanda do curso de Ciências Sociais da UFPA Franciele Nascimento Batista defendeu no dia 23 de setembro seu TCC intitulado "A produção do conhecimento de iniciação científica em ambiente pesqueiro: estudo sobre o Projeto RENAS no acervo bibliográfico do LAMAq/CCH/MPEG", onde obteve o conceito Excelente na sua aprovação.
Participaram da banca a Profª Dra. Denise Cardoso (orientadora), Prof. Msc. Guilherme Bemerguy (co-orientador), Profª Dra. Laura Ximenes, Profª Dra. Lourdes Furtado e Profª. Esp. Maria das Graças Santana.

Franciele e Prof. Lourdes Furtado

Franciele com sua banca avaliadora

Franciele e Graça Santana do RENAS

Franciele e Thainá Nunes do RENAS

Franciele apresentando


Franciele e seu Co-orientador Guilherme Bemerguy do RENAS


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2) Artigo de Cristiano Ramalho é publicado no boletim do Museu Goeldi.



O artigo “Pescados, pescarias e pescadores: notas etnográficas sobre processos ecossociais” de Cristiano Ramalho (UFPE) foi publicado no último número da revista Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Humanas, v. 11, n. 2. Uma de suas belíssimas fotos feitas durante sua pesquisa de campo na praia de São José da Coroa Grande-PE acabou por se tornar a capa desta edição.
Cristiano é professor adjunto de Sociologia do Departamento de Sociologia (DS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sendo, também, pesquisador vinculado ao Laboratório de Estudos Rurais (LAERURAL)/UFPE. Atua enquanto professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA)/UFS. Clique aqui para acessar seu Lattes.

Para acessar o conteúdo da revista clique aqui.
Para acessar o artigo mencionado clique na foto abaixo.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222016000200391&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Capa da revista científica do Museu Goeldi

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3) PUBLICAÇÃO NO DOSSIÊ "PESCA: POPULAÇÕES COSTEIRAS E RIBEIRINHAS" NA REVISTA "VIVÊNCIA" DA UFRN!

Foi publicado um artigo com o título "A ECOLOGIA DOS SABERES E O SISTEMA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CURUÇÁ/PA" na edição Vivência: revista de antropologia. UFRN/DAN/PPGAS v. I., N 47 (jan/jun. de 2016),- Natal: UFRN. 2016, onde os autores propõem "analisar o diálogo entre a medicina tradicional e a medicina científica, no distrito de São João do Abade, localizado no Município de Curuçá/PA. Através do conceito de 'Ecologia dos Saberes', proposta por Boaventura de Sousa Santos.Verificamos se há a realização do diálogo de saberes entre essas duas maneiras de se pensar e fazer saúde e, para isso, foram realizadas pesquisas de campo, na quais foram utilizadas a observação direta e entrevistas semi-estruturadas. Observamos a dificuldade em se efetivar esse diálogo devido à descrença tida pelos profissionais de saúde na sabedoria popular, em que tal fato ocorre pelo receio em fazerem uso de práticas tidas como inferiores pela ciência oficial." (p. 51)
Os autores são:
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Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) e Pesquisador do Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos do Museu Paraense Emílio Goeldi. 
(gbemerguy@museu-goeldi.br )






                                                       
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José Willington Germano
Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Docente do Programa de PósGraduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor Emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
(willington.germano@yahoo.com.br)




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Doutora em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora Titular Sênior do Museu Paraense Emílio Goeldi. Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).
(lgfurtado@museu-goeldi.br )




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Denise Machado Cardoso
Doutora em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA)
(denise@ufpa.br )





Para acessar o artigo, bem como todo o conteúdo da revista clique AQUI.
Capa da Revista Vivência N. 47



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4) Palestra no Café com Ciência no Museu Goeldi.

A palestra entitulada “A globalização da comida: impactos na identidade cultural belenense?”propôs uma discussão que pretende analisar o impacto da globalização na alimentação a partir das identidades culturais, enfocando o processo de inserção da Cidade de Belém num circuito gastronômico global. o Café com Ciência é organizado mensalmente pela Coordenação de Ciências Humanas (CCH) do Museu Goeldi, o “Café com Ciência” propõe o debate de questões atuais de relevância social de forma descontraída – cada participante leva algo para compartilhar no lanche ao final do encontro. É aberto ao público e é gratuito. 
O palestrante da vez foi Guilherme Bemerguy que, além de ser pesquisador do LAMAq/MPEG, é mestre em Ciências Sociais pela UFRN e doutorando em Ciências Sociais na FCLAr/UNESP.


Cartaz de divulgação

Café com ciência de setembro com Guilherme Bemerguy. Foto: Regina Oliveira, 2016.

Guilherme Bemerguy
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Por Thainá Guedelha Nunes

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Últimos acontecimentos sobre o RENAS!

1) RENAS ganha novas bolsistas.

No mês de setembro o Projeto RENAS ganhou oficialmente duas novas bolsistas na modalidade PIBIC/CNPq do Museu Goeldi que tem o objetivo de despertar vocações científicas e a criatividade do jovem universitário para a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, e é voltado para os alunos de graduação.



Letícia Cardoso Gonçalves
Graduanda do curso de História pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia/FIBRA e Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará/UFPA. Tem como título de sua pesquisa "Atividade pesqueira e mercado local na terra indígena Alto Rio Guama (TIARG)".







Thais Maciel da Silva
Graduanda do curso de História na Universidade da Amazônia (UNAMA) e o tema de sua pesquisa é Tecnologias sociais e conhecimento tradicional: um levantamento a partir de estudos em comunidades rurais”.







Comemoração da seleção das novas bolsistas, 2016.


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2) Seminários Interdiálogos

No dia 22 de setembro de 2016 ocorreu mais um Seminário Interdiálogos. Desta vez o debate foi sobre "Experiências e Expressões da Diversidade Sexual e de Gênero na Amazônia: apontamentos para estudos antropológicos" com o Professor  do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) Dr. Fabiano Gontijo e ocorreu na Sala 01 da Coordenação de Ciências Humanas do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi.




Já no dia 31 de agosto foi avez da Dra. Heloisa Vargas Borges, do Programa de Estudos Pesqueiros (PEC) do Museu Goeldi, ministrar a palestra intitulada "Zona Costeira e Ambientes na Amazônia: características geológicas, geográficas e sociais, plataforma, estuários, populações costeiras.- conhecimentos e diálogos interdisciplinares". 






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3) I SEMINÁRIO DOS POVOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA: EDUCAÇÃO E PESQUISA EM DIÁLOGO

Nos dias 23 e 24 de agosto ocorreu o primeiro seminário sobre os povos ribeirinhos da Amazônia. O evento contou com participação de pesquisadores da temática, pescadores e ribeirinhos de Belém, a Casa Escola da Pesca e teve um grande público que lotou o auditório do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi.









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Por Thainá Guedelha Nunes
(thainagnunes@hotmail.com)
 

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Seminário "Interdiálogos" discutirá a diversidade sexual e de gênero na Amazônia.


Dr. Fabiano Gontijo.
O Projeto RENAS, através do seu Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos, realizará, no dia 22 de setembro, às 10h, mais uma sessão dos Seminários “Interdiálogos” que contará com a presença do Professor e Pesquisador Fabiano Gontijo, da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, ambos da UFPA. Fabiano abordará a diversidade sexual e de gênero na Amazônia, através da apresentação de uma visão crítica da realidade social e cultural da região, assim como dos processos históricos que concorrem para a disposição dessa realidade, a partir da análise da produção antropológica (e eventualmente arqueológica) sobre os marcadores sociais da diferença, em particular aqueles baseados nas experiências da sexualidade, nas vivências das corporalidades e nas expressões das relações de gênero.


A entrada é gratuita!

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Seminário “Interdiálogos” - Setembro/2016.

Título: Experiências e Expressões da Diversidade Sexual e de Gênero na Amazônia: apontamentos para estudos antropológicos.


Palestrante: Prof. Dr. Fabiano Gontijo (Faculdade de Ciências Sociais e Programa de Pós-Graduação em Antropologia – IFCH/UFPA. Bolsista de Produtividade do CNPq).

Local: Sala 01 da Coordenação de Ciências Humanas do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (Avenida Perimetral, 1901).

Data: 22/09/2016, às 10h.

Coordenação: Guilherme Bemerguy Chêne Neto, Lourdes Gonçalves Furtado e Graça Santana – LAMAq/Projeto RENAS/Programa de Estudos Costeiros.

Realização: Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos/Projeto RENAS/Programa de Estudos Costeiros/Museu Paraense Emílio Goeldi.

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Fabiano de Souza Gontijo é Professor Associado, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Coordenou o PPGA/UFPA de outubro de 2014 a abril de 2016. Em 1990, começou seus estudos universitários de Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), terminando sua graduação em 1995 na França, na Université d'Aix-Marseille I. Sua monografia de conclusão de curso, sobre as conseqüências (e impactos) sociais e culturais da AIDS em comunidades homossexuais cariocas, foi publicada em 1998 pela editora francesa GKC. Apresentou, em 1996, sua dissertação de mestrado interdisciplinar em Sociologia, História e Antropologia (núcleo de pesquisa "Sociologie, Histoire et Anthropologie des Dynamiques Culturelles") na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS, Marseille), sob a orientação de Michel Agier e Jean-Louis Fabiani, tratando das festividades homossexuais do carnaval carioca e das identidades sexuais formuladas através das ritualizações. Sua tese de doutoramento em Antropologia Social ("Anthropologie Sociale e Ethnologie"), defendida em 2000 também na EHESS e orientada por Michel Agier e Yvonne Maggie, intitula-se Carnaval, Gênero e AIDS, aprofundando as questões tratadas na dissertação de mestrado. Foi professor de Antropologia em diversas faculdades particulares dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e bolsista do CNPq no IFCS/UFRJ (modalidade recém-doutor) para desenvolver uma pesquisa sobre as estéticas homossexuais dos rituais carnavalescos cariocas entre 2001 e 2002. Foi professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Piauí (UFPI) entre 2002 e 2013. Na UFPI, foi o primeiro coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia de 2009 a 2012. É ainda professor colaborador do quadro docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (ex-Antropologia e Arqueologia) da UFPI. Desenvolve pesquisas primordialmente nas áreas temáticas, por um lado, da diversidade sexual e de gênero e, por outro, do patrimônio cultural. Tem como temas de interesse e pesquisa os seguintes: Sexualidade; Rituais Contemporâneos; Culturas Urbanas; Ruralidades; AIDS, Saúde Pública e Sociedade; Patrimônio Cultural; Arqueologia Pública e Colaborativa. É sócio efetivo da Associação Brasileira de Antropologia e sócio colaborador da Sociedade de Arqueologia Brasileira. (Fonte: Plataforma Lates.  Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/7539767705260462>). 

domingo, 28 de agosto de 2016

Sminário Interdiálogos de agosto

Foto: Lourdes Furtado

O Interdiálogos surgiu no ano de 2013 através de discussões entre os integrantes do Projeto RENAS sobre a necessidade de se promover uma maior interação da comunidade científica entre si e, também, com a sociedade em geral de modo a possibilitar diálogos permanentes entre todos os campos do conhecimento (popular e científico), buscando interações transversais e transdisciplinares.

Acredita-se que o fazer científico é interdependente de todas as formas de conhecimento, logo, para que seja possível uma ciência verdadeiramente humana, faz-se necessária a inserção e a percepção de todas as formas possíveis de se enxergar o mundo, onde as várias cosmologias possam estar no mesmo patamar cognitivo.

A partir disso, notamos a necessidade de criar um espaço mensal onde pudéssemos agregar às nossas atividades científicas da antropologia outras possibilidades de percepção dos problemas já dialogados por nós, ou seja, queríamos, e a proposta do Seminário é essa, uma interação permanente de diálogos, logo, surgiu o nome “Interdiálogos”.
Ao longo de quase três anos de existência, o Seminário “Interdiálogos” vem promovendo o diálogo entre os outros campos do conhecimento com a antropologia. Palestrantes das mais variadas áreas do conhecimento, e de outras regiões do Brasil e do exterior, (biologia, pedagogia, arqueologia, comunicação social, direito, museologia, sociologia, movimentos sociais, etc.) apresentaram suas visões de mundo acerca de temas atuais que impactam de várias formas o nosso cotidiano.

A relação entre os seres humanos e a natureza foi tema pertinente nas discussões promovidas pelo Seminário, mas também tivemos a possibilidade de dialogar com temáticas referentes às epistemologias do conhecimento científico e o impacto na atividade do cientista; sobre o papel da mídia e da antropologia na emergência de atores oprimidos enquanto agentes sociais. Também, discutiu-se sobre o papel do Estado enquanto regulador social no que diz respeito à preservação dos patrimônios culturais e qual a função da sociedade nesse processo; e o impacto da aprovação do Projeto de Lei 4330/04 (lei das terceirizações) no fazer científico.

Para o ano de 2016 esperamos ampliar o leque de discussões do Seminário, onde temas que impactam a sociedade de alguma forma possam ser debatidos e discutidos, onde todos possam ter voz e ser ouvidos.

Nesse mês de agosto teremos o seminário com o tema:  Zona Costeira e Ambientes na Amazônia: características geológicas, geográficas e sociais, plataforma, estuários, populações costeiras.- conhecimentos e diálogos interdisciplinares que será ministrado pela Dra. Heloisa Vargas Borges, PhD - Bolsista PCI-Programa de Estudos Costeiros - MPEG (PEC). 

Dia: 31 de agosto
Hora: 10h
Local: Sala 02 da Coordenação de Ciências Humanas do Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, Localizado na Perimetral.

*Lembrando que o seminário é aberto para a participação, de graça e emitirá certificado de participação.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

I SEMINÁRIO DOS POVOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA

I SEMINÁRIO DOS POVOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA: EDUCAÇÃO E PESQUISA EM DIÁLOGO



O seminário, que ocorre nos dias 23 e 24 de agosto, é uma iniciativa da articulação entre o Instituto de Ciências da Educação da UFPA, por meio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo na Amazônia (GEPERUAZ), e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), principalmente por meio do Grupo de Pesquisa RENAS, com o objetivo de fortalecer o diálogo entre essas duas instituições de pesquisa e formação e dar visibilidade aos estudos, ações e produções que vem desenvolvendo sobre a realidade, as demandas e os desafios que enfrentam as populações ribeirinhas da Amazônia.

O evento também faz parte da comemoração dos 50 anos de estudos pesqueiros no Museu Goeldi, iniciando em 1967, movimento do qual originou o grupo RENAS. A programação acontecerá no Centro de Pesquisa do Museu Goeldi localizado na perimetral, contando também com a visita na sala do RENAS para conhecer um pouco mais sobre o grupo.

Para se inscrever clique AQUI.



PROGRAMAÇÃO

23.08 – 1º DIA/ Manhã (Local: Auditório do centro de Pesquisas do Museu Goeldi)

08 às 09h- Credenciamento;

09 às 09:20h - Mística de Abertura – PIBID/Castanhal;

09:30 às 12:30h (MESA 1) – Educação e Povos Tradicionais ribeirinhos;
Lourdes Furtado (MPEG)
Sérgio Cardoso de Moraes (NUMA/UFPA)
Mediador: Profº Salomão Hage (ICED/UFPA)

Intervalo para almoço


Tarde

14h às 16h (MESA 2) – Saberes Culturais das águas: Identidade e práticas educativas

Ivanilde Apoluceno de Oliveira (NEP/UEPA);
Edir Augusto Dias Pereira (UFPA/Cametá);
José de Souza Camilo Ramos (UEA);
Mediador: Profº Flávio Barros (NEAF/UFPA)

Vozes da Pedagogia

16:20h às 18h - Rodas de Conversa
Eixo 1 - Territorialidade Ribeirinha e Política de educação. Mediadora: Maria Eliane Vasconcelos;

Eixo 2 - Currículo, Saberes, Identidade e Organização social. Mediadora: Maria Bárbara Cardoso;

Eixo 3 - Formação de professores, Práticas Pedagó-gicas e Pedagogia da Alternância. Mediadora: Dayana Souza.


24.08 – 2º DIA/ Manhã (Auditório do centro de Pesquisas do Museu Goeldi)


08:00 h – Recepção aos participantes;

08:20 h - Apresentação da Coordenação de Comunica-ção e Extensão - Maria Emília Sales;

08:40 h - Apresentação do Serviço de Educação do Museu Goeldi - SEC - Educação Ambiental nas comuni-dades pesqueiras – Lúcia Santana da Silva;

10:00 h - Museu Goeldi de Portas Abertas- filme e comentários do projeto - Helena Alves Quadros;

10:30h – Relação pesqueira e comunidade – Maria das Graças Santana da Silva e Ivete Nascimento;

11:00h – Visita à mostra fotográfica “Trilha da Pesca” - Autor: Pescador Fagno Pimentel – mediação de Maria das Graças Santana da Silva e Ivete Nascimento

Intervalo para almoço
Tarde

14h às 15h - Círculo de Diálogo entre as vozes dos coletivos, movimentos ribeirinhos e o Ministério Público;

15 às 17:50h - Visitas nas Reservas Técnicas e Laboratórios;
- Coleção Etnográfica:
- Oficina: "Cultura material: objetos de pesca dos po-vos indígenas e populações tradicionais"
Local: laboratório de Antropologia
Mediadores: Suzana Primo, Graça Santana e Leonardo Lopes

Número de participantes por sessão: 20
Número de sessões: 3
Duração de cada sessão: 40 minutos

18h - Encerramento no Auditório Paulo Cavalcante – Campus de Pesquisa do Museu Goeldi.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Seminário Acadêmico "A pesca artesanal, tradição, economia e sustentabilidade; O estado atual da frota de pesca da Praia de Nazaré (Portugal): Uma aposta na valorização e qualidade dos produtos do mar".

As sociedades humanas são impactadas continuamente com a evolução tecnológica, onde suas atividades produtivas, muitas vezes, precisam se adequar a essas mudanças. 
Uma discussão muito presente na construção do conhecimento em Ciências Humanas e Sociais é o impacto dessas alterações tecnológicas nas chamadas "populações tradicionais", pois, como afirma Arruda (1999), essas populações apresentam um modelo de ocupação do espaço e uso dos recursos naturais voltados principalmente para a subsistência, com fraca articulação com o mercado, baseado em uso intensivo de mão de obra familiar, tecnologias de baixo impacto derivadas de conhecimentos patrimoniais e, normalmente, de base sustentável... Em geral ocupam a região há muito tempo e não têm registro legal da propriedade privada individual da terra, definindo apenas o local de moradia como parcela individual, sendo o restante do território encarado como área de utilização comunitária, com seu uso regulamentado pelo costume e por normas compartilhadas internamente. (p.79-80)*.

Imagem 01: Embarcação atracada na Vila de Nazaré, em Portugal.
Fonte: http://patiodovale.com/img/avoir/Nazare01.jpg
.
Nascida com o pensamento posto no mar, a Vila de Nazaré é um exemplo em como a pesca é muitas vezes um marco social e cultural bastante enraizado. A falta de apoios ao setor e a ignorância para com o pescador põem em risco a continuação saudável da chamada pesca artesanal, que aqui é dominante e, por conseguinte, parte crucial da identidade cultural desta comunidade piscatória. Atravessando todo um oceano, serve esta apresentação como forma de trazer as terras paraenses uma mostra sobre a Vila de Nazaré e os seus homens do mar. Serão estes os temas abordados pela pesquisadora portuguesa Sonja Simões, colaboradora do Grupo RENAS, em mais uma sessão dos Seminários Temáticos do Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos do Museu Paraense Emílio Goeldi - LAMAq/MPEG. Sonja irá apresentar alguns dados de sua pesquisa realizada na Vila de Nazaré, em Portugal, e que teve como enfoque os impactos exógenos nessa localidade, pondo em risco a continuidade da atividade pesqueira artesanal.

Imagem 02: Sonja Simões.
Fonte: http://lattes.cnpq.br/2242666947778839.

Sonja Simões possui graduação em Arqueologia e História pela Universidade de Coimbra (2009) e tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueologia Pré-histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: arqueologia de intervenção, patrimônio, levantamento de arte rupestre, inventário e análise de materiais arqueológicos. Possui Formação em Pesca e Marinharia, e tem experiência em trabalhos entre comunidades pesqueiras e pesca artesanal nomeadamente na Praia de Nazaré em Portugal. (Mais informações: http://lattes.cnpq.br/2242666947778839.





Sobre os intercâmbios no Grupo RENAS

O Grupo de Pesquisa RENAS, há mais de 20 anos, recebe a colaboração de pesquisadores estrangeiros nas atividades de ensino e pesquisa sobre o mundo das águas. Dentre os importantes resultados dessas contribuições estão as inúmeras parcerias do RENAS com instituições de ensino e pesquisa de outros países, como Canadá, França, Moçambique e Portugal.

Seminário Acadêmico:
Data: 06 de julho de 2016
Horário: 9h30min.
Local: Sala de Reuniões 01 da Coordenação de Ciências Humanas, no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (Avenida Perimetral, 1901 - Terra Firme).

É uma iniciativa do Grupo de Pesquisa RENAS, através do Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos, e do Programa de Estudos Costeiros.




*ARRUDA, Rinaldo. “Populações Tradicionais” e a proteção de recursos naturais em Unidades de Conservação. In: Ambiente & Sociedade, ano II, n 5, 1999.