domingo, 28 de agosto de 2016

Sminário Interdiálogos de agosto

Foto: Lourdes Furtado

O Interdiálogos surgiu no ano de 2013 através de discussões entre os integrantes do Projeto RENAS sobre a necessidade de se promover uma maior interação da comunidade científica entre si e, também, com a sociedade em geral de modo a possibilitar diálogos permanentes entre todos os campos do conhecimento (popular e científico), buscando interações transversais e transdisciplinares.

Acredita-se que o fazer científico é interdependente de todas as formas de conhecimento, logo, para que seja possível uma ciência verdadeiramente humana, faz-se necessária a inserção e a percepção de todas as formas possíveis de se enxergar o mundo, onde as várias cosmologias possam estar no mesmo patamar cognitivo.

A partir disso, notamos a necessidade de criar um espaço mensal onde pudéssemos agregar às nossas atividades científicas da antropologia outras possibilidades de percepção dos problemas já dialogados por nós, ou seja, queríamos, e a proposta do Seminário é essa, uma interação permanente de diálogos, logo, surgiu o nome “Interdiálogos”.
Ao longo de quase três anos de existência, o Seminário “Interdiálogos” vem promovendo o diálogo entre os outros campos do conhecimento com a antropologia. Palestrantes das mais variadas áreas do conhecimento, e de outras regiões do Brasil e do exterior, (biologia, pedagogia, arqueologia, comunicação social, direito, museologia, sociologia, movimentos sociais, etc.) apresentaram suas visões de mundo acerca de temas atuais que impactam de várias formas o nosso cotidiano.

A relação entre os seres humanos e a natureza foi tema pertinente nas discussões promovidas pelo Seminário, mas também tivemos a possibilidade de dialogar com temáticas referentes às epistemologias do conhecimento científico e o impacto na atividade do cientista; sobre o papel da mídia e da antropologia na emergência de atores oprimidos enquanto agentes sociais. Também, discutiu-se sobre o papel do Estado enquanto regulador social no que diz respeito à preservação dos patrimônios culturais e qual a função da sociedade nesse processo; e o impacto da aprovação do Projeto de Lei 4330/04 (lei das terceirizações) no fazer científico.

Para o ano de 2016 esperamos ampliar o leque de discussões do Seminário, onde temas que impactam a sociedade de alguma forma possam ser debatidos e discutidos, onde todos possam ter voz e ser ouvidos.

Nesse mês de agosto teremos o seminário com o tema:  Zona Costeira e Ambientes na Amazônia: características geológicas, geográficas e sociais, plataforma, estuários, populações costeiras.- conhecimentos e diálogos interdisciplinares que será ministrado pela Dra. Heloisa Vargas Borges, PhD - Bolsista PCI-Programa de Estudos Costeiros - MPEG (PEC). 

Dia: 31 de agosto
Hora: 10h
Local: Sala 02 da Coordenação de Ciências Humanas do Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, Localizado na Perimetral.

*Lembrando que o seminário é aberto para a participação, de graça e emitirá certificado de participação.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

I SEMINÁRIO DOS POVOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA

I SEMINÁRIO DOS POVOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA: EDUCAÇÃO E PESQUISA EM DIÁLOGO



O seminário, que ocorre nos dias 23 e 24 de agosto, é uma iniciativa da articulação entre o Instituto de Ciências da Educação da UFPA, por meio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo na Amazônia (GEPERUAZ), e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), principalmente por meio do Grupo de Pesquisa RENAS, com o objetivo de fortalecer o diálogo entre essas duas instituições de pesquisa e formação e dar visibilidade aos estudos, ações e produções que vem desenvolvendo sobre a realidade, as demandas e os desafios que enfrentam as populações ribeirinhas da Amazônia.

O evento também faz parte da comemoração dos 50 anos de estudos pesqueiros no Museu Goeldi, iniciando em 1967, movimento do qual originou o grupo RENAS. A programação acontecerá no Centro de Pesquisa do Museu Goeldi localizado na perimetral, contando também com a visita na sala do RENAS para conhecer um pouco mais sobre o grupo.

Para se inscrever clique AQUI.



PROGRAMAÇÃO

23.08 – 1º DIA/ Manhã (Local: Auditório do centro de Pesquisas do Museu Goeldi)

08 às 09h- Credenciamento;

09 às 09:20h - Mística de Abertura – PIBID/Castanhal;

09:30 às 12:30h (MESA 1) – Educação e Povos Tradicionais ribeirinhos;
Lourdes Furtado (MPEG)
Sérgio Cardoso de Moraes (NUMA/UFPA)
Mediador: Profº Salomão Hage (ICED/UFPA)

Intervalo para almoço


Tarde

14h às 16h (MESA 2) – Saberes Culturais das águas: Identidade e práticas educativas

Ivanilde Apoluceno de Oliveira (NEP/UEPA);
Edir Augusto Dias Pereira (UFPA/Cametá);
José de Souza Camilo Ramos (UEA);
Mediador: Profº Flávio Barros (NEAF/UFPA)

Vozes da Pedagogia

16:20h às 18h - Rodas de Conversa
Eixo 1 - Territorialidade Ribeirinha e Política de educação. Mediadora: Maria Eliane Vasconcelos;

Eixo 2 - Currículo, Saberes, Identidade e Organização social. Mediadora: Maria Bárbara Cardoso;

Eixo 3 - Formação de professores, Práticas Pedagó-gicas e Pedagogia da Alternância. Mediadora: Dayana Souza.


24.08 – 2º DIA/ Manhã (Auditório do centro de Pesquisas do Museu Goeldi)


08:00 h – Recepção aos participantes;

08:20 h - Apresentação da Coordenação de Comunica-ção e Extensão - Maria Emília Sales;

08:40 h - Apresentação do Serviço de Educação do Museu Goeldi - SEC - Educação Ambiental nas comuni-dades pesqueiras – Lúcia Santana da Silva;

10:00 h - Museu Goeldi de Portas Abertas- filme e comentários do projeto - Helena Alves Quadros;

10:30h – Relação pesqueira e comunidade – Maria das Graças Santana da Silva e Ivete Nascimento;

11:00h – Visita à mostra fotográfica “Trilha da Pesca” - Autor: Pescador Fagno Pimentel – mediação de Maria das Graças Santana da Silva e Ivete Nascimento

Intervalo para almoço
Tarde

14h às 15h - Círculo de Diálogo entre as vozes dos coletivos, movimentos ribeirinhos e o Ministério Público;

15 às 17:50h - Visitas nas Reservas Técnicas e Laboratórios;
- Coleção Etnográfica:
- Oficina: "Cultura material: objetos de pesca dos po-vos indígenas e populações tradicionais"
Local: laboratório de Antropologia
Mediadores: Suzana Primo, Graça Santana e Leonardo Lopes

Número de participantes por sessão: 20
Número de sessões: 3
Duração de cada sessão: 40 minutos

18h - Encerramento no Auditório Paulo Cavalcante – Campus de Pesquisa do Museu Goeldi.